segunda-feira, 12 de março de 2007

Black Fu - o regresso!

Foi a custa de frases "completamente lindas" - daquelas que "so se escrevem nos livros, cadernos e SMS" (e no coracao) - que entraste na minha vida. Nao precisavas de o fazer, mas sempre partilhaste o que de melhor te ia na alma. E isso vale todo o ouro e joias do mundo. Foste a surpresa que, nos ultimos tempos, mais prazer me deu desembrulhar. A cada dia que passa, descubro mais um bocadinho desse teu ser que esforcas por esconder e junto mais um fragmento ao mapa do tesouro da tua pessoa.

É à custa de frases "completamente lindas" que o Black Fu regressa ao campo do blogs.
Depois de uma curta paragem aqui está ele pronto para animar a saga...
Como a Primavera anda no ar, até ao fim do mês de Abril o tema será a Poesia. Mas não é uma poesia qualquer. Falamos de poetas nacionais com poesia publicada.

O Gato Fu vai já hoje deixar a sua marca com um poema de Mário de Sá-Carneiro.
Sem razão aparente houve um verso que me veio à cabeça. Uma breve pesquisa no Google, e...já está. Retirei-o do seguinte link:

http://alentejanando.weblog.com.pt/arquivo/045436.html

Oengraçado é que o comentário já existente ao post, diz absolutamente tudo (ou nada).

Fim

- Quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e aos pinotes –
façam estalar no ar chicotes,
chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
ajaezado à andaluza:
a um morto nada se recusa,
e eu quero por força ir de burro...

Mário de Sá-Carneiro

Comment: “A poesia não se estuda nas escolas e vai dai e dei-me a cantarolar aquela música dos Trovante.” António Carrilho