quinta-feira, 22 de novembro de 2007

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Dona Lua

Uma grande versão duma grande música.
Para recordar :D


sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Mentir

Mentir é feio. Pelo menos é o que nos dizem, constantemente, desde que nascemos.

"A honestidade é a melhor política"
"A verdade abrir-te-á caminhos"

A verdade é que mentir é uma necessidade.
Mentimos a nós próprios porque a verdade ... A verdade dói a valer!

Não importa que tentemos ignorá-la ou negá-la, a mentira acaba por desvanecer ... quer gostemos ou não.

Mas eis a verdade sobre a verdade: magoa.
Por isso ... mentimos


Porque é que as coisas têm de ser complicadas?!

terça-feira, 24 de julho de 2007

Amigos Falsos vs. Amigos Verdadeiros

Amigos Falsos: Nunca te pedem comida
Amigos Verdadeiros: São a razão para que nunca tenhas comida

Amigos Falsos: Tratam os teus pais por Sr. E Sra.
Amigos Verdadeiros: Tratam os teus pais por PAI e MÃE

Amigos Falsos: Tiram-te da prisão e dizem que o que tu fizeste foi errado
Amigos Verdadeiros: Sentam-se ao pé de ti e dizem: Merda…Tamos fodidos…mas esta merda é divertida!

Amigos Falsos: Nunca te vêem chorar
Amigos Verdadeiros: Choram contigo

Amigos Falsos: Levam coisas tuas emprestadas e devolvem-te-as
Amigos Verdadeiros: Ficam com as tuas cenas durante tanto tempo que se esquecem que são tuas!

Amigos Falsos: Sabem algumas coisas sobre ti
Amigos Verdadeiros: Podiam escrever um livro sobre ti com frases que tu próprio dirias

Amigos Falsos: Batem á porta e perguntam se podem entrar
Amigos Verdadeiros: Entram logo e dizem: “Estou Em CASA!”

Amigos Falsos: São amigos por momentos
Amigos Verdadeiros: São amigos para toda a vida

Amigos Falsos: Tiram-te a bebida quando acham que já bebeste demais
Amigos Verdadeiros: Olham para ti e dizem: Bebe essa merda toda! Sabes que nós nunca desperdiçamos bebidas!

Amigos Falsos: Fala mal de ti com aqueles que falam mal de ti também
Amigos Verdadeiros: Manda os que falam mal de ti para o caralho!

quarta-feira, 27 de junho de 2007

Amar em Português

Redacção feita por uma aluna de Letras, que obteve a vitória num concurso interno promovido pelo professor da cadeira de Gramática Portuguesa.

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador.
Um substantivo masculino, com aspecto plural e alguns anos bem vividos pelas preposições da vida. O artigo, era bem definido, feminino, singular. Ela era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingénua, silábica, um pouco átona, um pouco ao contrário dele, que era um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanático por leituras e filmes ortográficos.
O substantivo até gostou daquela situação; os dois, sozinhos, naquele lugar sem ninguém a ver nem ouvir. E sem perder a oportunidade, começou a insinuar-se, a perguntar, conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado e permitiu-lhe esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro.
Óptimo, pensou o substantivo; mais um bom motivo para provocar alguns sinónimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeçou a movimentar-se. Só que em vez de descer, sobe e pára exactamente no andar do substantivo.
Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela no seu aposento.
Ligou o fonema e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, suave e relaxante. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela.
Ficaram a conversar, sentados num vocativo, quando ele recomeçou a insinuar-se. Ela foi deixando, ele foi usando o seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo.
Todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo directo.
Começaram a aproximar-se, ela tremendo de vocabulário e ele sentindo o seu ditongo crescente. Abraçaram-se, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples, passaria entre os dois.
Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula.
Ele não perdeu o ritmo e sugeriu-lhe que ela lhe soletrasse no seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, pois estava totalmente oxítona às vontades dele e foram para o comum de dois géneros.
Ela, totalmente voz passiva. Ele, completamente voz activa. Entre beijos, carícias, parónimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais.
Ficaram uns minutos nessa próclise e ele, com todo o seu predicativo do objecto, tomava a iniciativa. Estavam assim, na posição de primeira e segunda pessoas do singular.
Ela era um perfeito agente da passiva; ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular.
Nisto a porta abriu-se repentinamente.
Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo e entrou logo a dar conjunções e adjectivos aos dois, os quais se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas.
Mas, ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tónica, ou melhor, subtónica, o verbo auxiliar logo diminuiu os seus advérbios e declarou a sua vontade de se tornar particípio na história. Os dois olharam-se; e viram que isso era preferível, a uma metáfora por todo o edifício.
Que loucura, meu Deus!
Aquilo não era nem comparativo. Era um superlativo absoluto. Foi-se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado aos seus objectos. Foi-se chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo e propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que, as condições eram estas:
Enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria no gerúndio do substantivo e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino.
O substantivo, vendo que poderia transformar-se num artigo indefinido depois dessa situação e pensando no seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história. Agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, atirou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva.

Fernanda Braga da Cruz

quarta-feira, 20 de junho de 2007

segunda-feira, 18 de junho de 2007

domingo, 10 de junho de 2007

Die Toten Hosen - Bonnie & Clyde



Die Toten Hosen - Bonnie & Clyde

Hoje, mais do que nunca, tenho razões para te agradecer.
Para o mr. Barrow da gravata encarnada como o seu clube do coração.
Tudo o resto tu já sabes.

terça-feira, 5 de junho de 2007

Significa que...

O filho que muitas vezes não limpa o quarto e está a ver televisão,
* significa que ....... está em casa.

A desordem que tenho que limpar depois de uma festa,
*significa que ...... estivemos rodeados de familiares e amigos.

As roupas que me estão apertadas,
* significa que .... tenho mais do que o suficiente para comer.

O trabalho que tenho a limpar a casa,
*significa que ... a tenho.

As queixas que escuto acerca do governo,
*significa que .... tenho liberdade de expressão.

Não encontro estacionamento,
* significa que ..... tenho carro.

Os gritos das crianças,
* significa que .... posso ouvir.

O cansaço no final do dia,
*significa que ..... posso trabalhar.

O despertador que me acorda todas as manhãs,
*significa que .... estou vivo.

Finalmente pela quantidade de mensagens que recebo,
*significa que ..... tenho amigos a pensar em mim.

QUANDO PENSARES QUE A VIDA TE CORRE MAL LÊ OUTRA VEZ ESTA MENSAGEM

Vivemos num planeta limitado



http://www.breathingearth.net/

Coloca o rato sobre o país que desejares.
Audio on.
O tempo não pára!

terça-feira, 29 de maio de 2007

A primeira


Um último sopro, um ano depois. Um processo lento mas saudável. Cresçamos.

E ao soprares a última das velas, deixas cair a cabeça e enroscas o teu cabelo de azeviche no meu peito nu. Lá fora, indiferentes ao milagre que se passou no teu quarto, aceleram os carros na autoestrada. No teu rosto, iluminado pela luz amarela dos candeeiros, desenha-se um sorriso cândido e puro. Dorme bem vera.


quarta-feira, 18 de abril de 2007

E depois sou eu que falo demais…

O Tojó tocou à campainha. Sara sentiu um calafrio, algo no peito, uma pulsação mais forte que lhe dizia que alguma coisa se passava, se passaria. Sem dar grande importância à premonição, abriu a porta e deixou-o entrar.

Durante mais de uma hora, ficaram sentados lado a lado na mesa da cozinha. Discutiam arduamente a matéria em questão, mas nem por isso o trabalho de português avançava.

- Poesia é uma seca. – afirmou Tojó. – Se ainda déssemos Bocage ou uma cena do género. Camões até tem partes porreiras n’Os Lusíadas, mas essas damos nas aulas. Agora mandam-nos discutir velhos rezingões e tretas destas.

Tojó levanta-se de repente da cadeira e pronuncia dramatizando:

- Vão, vão filhos da puta, vão morrer longe que nós ficamos aqui na miséria. Vão, que têm mais sorte do que juízo. Vão lá foder com essas ninfas e fornicar com deusas que nós ficamos por cá neste país atulhado de merda nas valetas e de cheiro a peixe cru. Arre.

Tojo estendeu-se derreado no sofá.

Sara não conteve o riso. Apesar de todo o teatralismo do amigo, tinha que lhe dar razão. Afinal, em tantos séculos, as coisas ainda não tinham mudado assim tanto.

- Sim, Tojó, tens toda a razão, mas não podemos pôr isso no trabalho. O pessoal até aplaudia e tal mas não me parece que a stôra ache muita piada.

- Um copo de água se faz favor, que este velho está para morrer.

- És demais, rapaz. – e foi-lhe buscar o tal copo de água. Ao abrir o armário por cima do fogão para tirar o copo, a tal sensação voltou a ataca-lhe fortemente o coração. – Foi deste treatrinho. – pensou.

Mas ao estender-lhe o copo, Tojó pegou-lhe no pulso e fez com que ela se sentasse ao seu lado.

- O que é que estás a fazer? – perguntou-lhe.

- Não penses, Sara. Deixa-te ir.

Beijou-lhe o pescoço e afastando-lhe os caracóis rodeou de pequenos beijos todos os milímetros quadrados da sua orelha esquerda. Sara ainda lhe pegou nas mãos para as afastar dos seus seios, porém deixou-se efectivamente ir.

Estendidos no sofá preto da sala, Tojó afastava-lhe agora as pernas e deitou-se em cima dela. Entre beijos daqueles que não se vêm no cinema porque de técnico nada têm, lá conseguiu meter a mão por dentro da blusa. Ela mordeu-lhe a língua em sinal de desagrado.

- Beijas mesmo bem, linda.

- Não me provoques Tojó! Mordo-te novamente.

E entre um sorriso malandro lá lhe respondeu:

- É isso que eu quero.

E fintando-se mutuamente por instantes, Sara apercebeu-se que já nada havia a perder. O mal já estava começado, mais valia levar aquilo até ao fim.

Sara segurou-lhe a cabeça com as duas mãos e deu-lhe um beijo. E naquele entretém de olhares, já ele tinha acabado por conseguir desapertar-lhe a blusa com as mãos que mantinha perdidas no peito dela.

- O que estás a fazer? Não afastes as tuas mãos das minhas.

- Podes ficar com as mãos.

Deram as mãos. Mas ele não parou. Desceu até ao peito e apoderou-se dos seios dela. Beijou-os intensamente e ela apertou-lhe as mãos.

- O que estás a fazer? – perguntou-lhe novamente.

- Falas demais, sabias?

- E tu matas-me do coração…

Conseguiu largar-se das mãos delas e puxou-lhe os joelhos para cima, contra as suas coxas.

- Sara, não quero fazer nada que tu também não queiras. Gosto muito de ti. És linda, sabias? E quero-te, quero-te muito. Mas és tu quem decide.

Esboçou um daqueles sorrisos encantadores que a definem e segredou-lhe como se lhe contasse o mistério da origem do mundo:

- E depois sou eu que falo demais…

sábado, 14 de abril de 2007

Mar Português [Fernando Pessoa]


Se a alma não é pequena...

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

...tudo vale a pena!

Infante [Fernando Pessoa]

Para todos os heróicos sonhadores que resistem às forças do conformismo!

Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.
Deus quis que a terra fosse toda uma,
Que o mar unisse, já não separasse.
Sagrou-te, e foste desvendando a espuma,

E a orla branca foi de ilha em continente,
Clareou, correndo, até ao fim do mundo,
E viu-se a terra inteira, de repente,
Surgir, redonda, do azul profundo.

Quem te sagrou criou-te português.
Do mar e nós em ti nos deu sinal.

Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.

Senhor, falta cumprir-se Portugal!

Fernando Pessoa, Mensagem

sábado, 7 de abril de 2007

O Cão [Afonso Lopes Vieira]


Quem bem me conhece sabe que odeio cães. Mas já tive uma cadela: Julieta, uma dálmata.
Acima de tudo, este poema é para os "amigos-cães" que temos a felicidade de encontrar vida fora.
É também uma espécie de homenagem a um outro poeta leiriense. A biblioteca municipal tem o seu nome: Afonso Lopes Vieira.


O cão
Que faz ão, ão
É bom amigo como os que o são!

É bom amigo, bom companheiro,
É valente, fiel, verdadeiro,
Leal, serviçal,
E tem bom coração

Que o diga o seu dono, se ele o tem ou não!

Quem vem de fora, a gente
E chega a casa, é o cão
Quem diz primeiro, todo prazenteiro,
Saltando e rindo
Contente,
E com olhos a brilhar de amor:
- "Ora seja bem vindo
O meu senhor"

O cão
Que faz ão, ão
É bom amigo como os que o são!

Afonso Lopes Vieira nasceu em Leiria em 1878.
Este escritor esteve envolvido em campanhas e projectos pessoais de revalorização do património e da cultura portugueses.
Poeta tradicionalista, revalorizou temas e formas do repertório lírico nacional, num estilo simples de sabor popular. Faleceu em 1946.

Vilancete [Francisco Rodrigues Lobo]


Em jeito de homenagem a um grande poeta talvez desconhecido do grande público. Mas como até era lá da minha terrinha...
Mulheres! Um tema para muitas conversas.

PS: em sua honra, foi atribuído a este poeta o nome do liceu onde frequentei o secundário. Para todos os que lá conheci, um grande beijo.
Escola Secundária de Francisco Rodrigues Lobo (Liceu para os amigos)

Coração, olha o que queres:
Que mulheres, são mulheres…
Tão tirana e desigual
Sustentam sempre a vontade,
Que a quem lhes quer de verdade
Confessam que querem mal;
Se Amor para elas não vale,
Coração, olha o que queres:
Que mulheres, são mulheres…
Se alguma tem afeição
Há de ser a quem lha nega,
Porque nenhuma se entrega
Fora desta condição;
Não lhes queiras, coração,
E senão, olha o que queres:
Que mulheres, são mulheres…
São tais, que é melhor partido
Para obrigá-las e tê-las,
Ir sempre fugindo delas,
Que andar por elas perdido;
E pois o tens conhecido,
Coração, que mais lhe queres?
Que, em fim, todas são mulheres!

Francisco Rodrigues Lobo nasceu em Leiria em 1579.
Foi poeta, prosador e pedagogo. Muito influenciado pela lírica camoniana na obsessão do desengano.
É considerado o iniciador do Barroco na literatura portuguesa.
Morreu a 24 de Novembro de 1621.

terça-feira, 3 de abril de 2007

Soneto do Prazer Maior [Bocage]


Este poema é uma homenagem a todos os amores, a todas as promessas verdadeiras e impiedosas e também a todas as mentirosas juras vãs.

Amar dentro do peito uma donzela;
Jurar-lhe pelos céus a fé mais pura;
Falar-lhe, conseguindo alta ventura,
Depois da meia-noite na janela:

Fazê-la vir abaixo, e com cautela
Sentir abrir a porta, que murmura;
Entrar pé ante pé, e com ternura
Apertá-la nos braços casta e bela:

Beijar-lhe os vergonhosos, lindos olhos,
E a boca, com prazer o mais jucundo,
Apalpar-lhe de leve os dois pimpolhos:

Vê-la rendida enfim a Amor fecundo;
Ditoso levantar-lhe os brancos folhos;
É este o maior gosto que há no mundo.

Bocage


segunda-feira, 12 de março de 2007

Black Fu - o regresso!

Foi a custa de frases "completamente lindas" - daquelas que "so se escrevem nos livros, cadernos e SMS" (e no coracao) - que entraste na minha vida. Nao precisavas de o fazer, mas sempre partilhaste o que de melhor te ia na alma. E isso vale todo o ouro e joias do mundo. Foste a surpresa que, nos ultimos tempos, mais prazer me deu desembrulhar. A cada dia que passa, descubro mais um bocadinho desse teu ser que esforcas por esconder e junto mais um fragmento ao mapa do tesouro da tua pessoa.

É à custa de frases "completamente lindas" que o Black Fu regressa ao campo do blogs.
Depois de uma curta paragem aqui está ele pronto para animar a saga...
Como a Primavera anda no ar, até ao fim do mês de Abril o tema será a Poesia. Mas não é uma poesia qualquer. Falamos de poetas nacionais com poesia publicada.

O Gato Fu vai já hoje deixar a sua marca com um poema de Mário de Sá-Carneiro.
Sem razão aparente houve um verso que me veio à cabeça. Uma breve pesquisa no Google, e...já está. Retirei-o do seguinte link:

http://alentejanando.weblog.com.pt/arquivo/045436.html

Oengraçado é que o comentário já existente ao post, diz absolutamente tudo (ou nada).

Fim

- Quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e aos pinotes –
façam estalar no ar chicotes,
chamem palhaços e acrobatas.

Que o meu caixão vá sobre um burro
ajaezado à andaluza:
a um morto nada se recusa,
e eu quero por força ir de burro...

Mário de Sá-Carneiro

Comment: “A poesia não se estuda nas escolas e vai dai e dei-me a cantarolar aquela música dos Trovante.” António Carrilho

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007

Fim do Mês [Xutos e Pontapés]

Pois é. Chegou o fim do mês e com ele este ciclo de músicas e letras no Black Fu.
Para muita pena dos nossos admiradores, vamos estar em stand by por uns tempitos.
E porque é fim do mês, ninguem o sabe melhor que os Xutos e Pontapés. Acabamos assim em grande.



Contudo, nem tudo são más notícias, e a SAGA FU CONTINUA....

Para os amantes, admiradores, fãs e fanáticos do Fu, este vai continuar a dar notícias mas noutras paragens.
Visitem os blogs seguintes e estejam atentos às novidades.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Vicio de Ti [Mesa]

Para o senhor "não-é-coisa-que-se-ande-por-ai-a-contar".
Entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar, não vai passar...


The shop-window is like the newspaper door that I crossed everyday, like the bicycle man, just to see you.
It was only to say hello, hi... An addiction.
Our addiction is like a 12 years whiskey problem. But the question is not the alcohol level: it's the age.

Amigos como sempre dúvidas daqui pra frente
sobre os seus propósitos
é difícil não questionar.
Canto do telhado para toda a gente ouvir
os gatos dos vizinhos gostam de assistir.

Enquanto a musica não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
ao que parece o meu corpo não se esquece.

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti

Levei-te à cidade, mostrei-te ruas e pontes
sem receios atrai-te as minhas fontes
por inspiração passamos onde mais ninguém passou
ali algures algo entre nós se revelou.

Enquanto a música não me acalmar
não vou descer, não vou enfrentar
o meu vício de ti não vai passar
e não percebo porque não esmorece
será melhor deixar andar?

Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti
Não me esqueci, não antevi, não adormeci, o meu vício de ti

Eu canto a sós pra cidade ouvir
e entre nós há promessas por cumprir
mas sei que nada vai mudar
o meu vício de ti não vai passar, não vai passar...

Mesa

Elektro (Cube Guys Remix) [Outwork]

Para variar, uma musiquinha monossilábica (pouco mais...)!
Esta é dedicada...a estas três: Sónia, Susana e Vera (eu)!
Três gajas boas, como as tipas do vídeo. Ou não.. eheh

A Sónia vai adorar esta comparação. :P



Pa da da pom pom pom...

Heartbeat on time
Dancing
Dancing
To the rhythm
Elektro is fine
It can
It can
Get you moving
Moving on time
Elektro
Elektro
Is a new style
Jackie and Jane
See them moving
To the bass-line

Pa da da pom pom pom...

Heartbeat on time
Dancing
Dancing
To the rhythm
Elektro is fine
It can
It can
Get you moving
Moving on time
Elektro
Elektro
Is the new style
Jackie and Jane
See them
Moving
To the bass-line

Funk it on time
Elektro
Elektro
Make you feel fine
Open your mind
Feel it
Feel it
From the inside
Heartbeat on time
Elektro
Elektro
Is the rhythm
Michael and James
They can't
They can't
Get no better

Out on the floor
See them
Grooving
To the bass-line
Funk it on time
Elektro
Elektro
Is the new style
Funk it on time
Elektro
Elektro
Make you feel fine
Open your mind
Feel it
Feel it
From the inside

Pa da da pom pom pom...

Por quem não esqueci [Sétima Legião]



Som: Tim (Xutos e Pontapés), albúm Voz e Guitarra
Montagem: (caseira) Filipa Costa.
A letra está no próprio vídeo.
Enjoy!

Return To Innocence [Enigma] - em construção




Love - Devotion
Feeling - Emotion
Don't be afraid to be weak
Don't be too proud to be strong
Just look into your heart my friend
That will be the return to yourself
The return to innocence
If you want, then start to laugh
If you must, then start to cry
Be yourself don't hide
Just believe in destiny
Don't care what people say
Just follow your own way
Don't give up and miss the chance
To return to innocence
That's not the beginning of the end
That's the return to yourself
The return to innocence
Don't care what people say
Follow just your own way Follow just your own way
Don't give up, don't give up
To return, to return to innocence.
If you want then laugh
If you must then cry
Be yourself don't hide
Just believe in destiny.
That's the return to innocence.

My Love [Justin Timberlake]


Para a Sara Sousa.



If I wrote you a symphony
Just to say how much you mean to me
what would you do

If I told you you were beautiful
Would you page me on the regular
tell me would you

Well baby I've been around the world
But I aint seen myself another girl
like you

This ring here represents my heart
But there is just one thing I need from you
saying I do

Because, I can see us holding hands
walking on the beach our toes in the sand
I can see us in the country side
sitting in the grass laying side by side
You can be my baby
Gonna make you my lady
Girl you amaze me
Ain't gotta do nothin crazy
See all I want you to do is be my love

My love
My love
And I know no woman that could take your spot

My love
My love
My love
And I know no woman that could take your spot

My love
My loooooooove
Looooooove
My loooove
My loooove

Now If I wrote you a love note
And make you smile with every word I wrote
what would you do

Would that make you wanna change your scene
And wanna be the one in my scene
tell me would you

See what's the point in waiting anymore
Cause girl I've never been more sure
that baby it's you

This ring here represents my heart
And everything that you been waiting for
Just saying I do

Because, I can see us holding hands
Walking on the beach our toes in the sand
I can see us in the country side
Sitting in the grass laying side by side
You can be my baby
Gonna make you my lady
Girl you amaze me
[ these lyrics found on http://www.completealbumlyrics.com ]
Aint gotta do nothin crazy
See all I want you to do is be my love

My love
My love
And I know no woman that could take your spot my

My love
My love
My love
And I know no woman that could take your spot my

My love
My looooooove
Loooooove
My looooove
My loooooove

[T.I. Raps]
Shorty, cool as a fan
On the new once again
but Still has fans from Peru to Japan
Listen baby, I don't wanna ruin your plan
But if you got a man, try to lose him if you can
Cause your girls real wild throw your hands up high
Wanna come kick it wit a stand up guy
You don't really wanna let the chance go by
Because you ain't been seen wit a man so fly
Friend so fly I can go fly
Private, cause I handle mine
t.i. - Call me candle guy, simply because I am on fire
I hate to have to cancel my vacation so you can't deny
I'm patient, but I ain't gonna try
You don't come, I ain't gonna die
Hold up, what you mean, you can't go why
Me and you boyfriend we ain't no tie
You say you wanna kick it with an ace so high
Baby, you decide that I ain't your guy
Ain't gon lie ,Me in your space
But forget your face, I swear I will
Same mark, same bullet anywhere I chill
Just bring wit me a pair, I will

I can see us holding hands
Walking on the beach our toes in the sand
I can see us in the country side
Sitting in the grass laying side by side
You can be my baby
Gonna make you my lady
Girl you amaze me
Aint gotta do nothin crazy
See all I want you to do is be my love

Love
My love
Love
My love
Love
And I know no woman that could take your spot

My love
Love
My love
Love
My love
Love
And I know no woman that could take your spot

My looooooove
Loooooove
My looooooove
My Looooove
Justin Timberlake

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

A Pouco e Pouco (Favas com Chouriço) [José Cid]

http://mouronacosta.wordpress.com/2006/03/02/favas-com-chourico/
Um blog onde à partida toda a gente goza com este mestre da música popular portuguesa. Mas sabem qual é a melhor?! José Cid (o próprio) comentou. Será?! Vejam o que ele diz. Verdade, verdade, ele é que tem razão:

E hoje todo o mundo fala em mim até vocês…
Sou ou não sou o maior?

A pérola. O serviço público. Favas com chouriço. Seria uma ofensa à música portuguesa não publicar esta maravilha.
Para a Sara e a Patrícia. As duas garinas com quem moro.

Mas de um modo geral, para todos os que veneram José Cid (ou que têm Favas com Chouriço como prato favorito).




Onde é que esta tipa aprendeu a cantar?! Credo. Que notas agudas. Parecem as velhas na missa.

Vá lá, são sete e meia, amor, e tens que ir trabalhar.
Acordas-me com um beijo e um sorriso no olhar.
E levantas-me da cama, depois tiras-me o pijama,
Faço a barba e dá na rádio o Zé Cid a cantar.

Apanho um autocarro, vou a pensar em ti
que levas os miúdos ao jardim infantil.
Chego à repartição, dou um beijo no escrivão
E nem toco a secretária que é tão boa.


A pouco e pouco se constrói um grande amor,
De coisas tão pequenas e banais,
Basta um sorriso, um simples olhar
Um modo de amar a dois.
Um modo de amar a dois.

E às 5 e meia em ponto, telefonas-me a dizer.
Não sei viver sem ti amor, não sei o que fazer.

Faz-me favas com chouriço, o meu prato favorito.
Quando chego p’ra jantar, quase nem acredito.
Vestiste-te de branco, uma flor nos cabelos
Os miúdos na cama e acendeste a fogueira.
Vou ficar a vida inteira a viver dessa maneira,
Eu e tu, e tu e eu, e tu e eu e tu.

Para quem tiver tempo, recomendo: Eis o que somos: um país com a censura na cabeça de cada um. No programa em que participei, José Nuno Martins citou uma frase do Maio de 68:
"As paredes têm ouvidos. Os ouvidos têm paredes".
Creio que é isto que explica a censura da intelectualidade portuguesa a José Cid.

http://puraeconomia.blogspot.com/2005/07/ouvidos-com-paredes-jos-cid-no-ndex.html

NOTA!

Há um álbum do José Cid que foi considerado no Japão, há uns anitos atrás, dos melhores 300 de sempre, na área do Rock Sinfónico...
Trata-se do mítico "10.000 Anos depois entre Vénus e Marte", datado de 1978. É hoje um objecto de coleccionador e o vinil original atinge valores exorbitantes (para cima de 500€). É habitualmente considerado um dos 100 melhores de sempre do "prog-rock".

After All There Was Another [David Fonseca, Mónica Sintra cover]

Esta bela melodia nem merece comentário. De tão louca que é, que só visto.
A letra é conhecida do público em geral, mas desta feita está em inglês.
Afinal havia outra (...versão)



Intérprete: David Fonseca
Difusão: Gato Fedorento - Diz Que É Uma Espécie de Magazine

Chop Soey [System Of A Down]


Sinceramente a letra é uma m#$&*! Mas a música tem a sua piada. Para quem mais poderia ser dedicada senão à Sónia Pinho (não sabem quem é?! a Becas, pronto. :P)



wake up
(wake up)
grab a brush and put on a little make up
hide the scars to fade away the shakeup
(hide the scars to fade away the shakeup)
why'd you leave the keys up on the table
here you go create another fable
you wanted to
grab a brush and put on a little makeup
you wanted to
hide the scars to fade away the shakeup
you wanted to
why'd you leave the keys up on the table
you wanted to
why i dont think you trust in my self righteous suicide
i cry when angels deserve to die


wake up
(wake up)
grab a brush and put on a little make up
hide the scars to fade away the shakeup
(hide the scars to fade away the shakeup)
why'd you leave the keys up on the table
here you go create another fable
you wanted to
grab a brush and put on a little makeup
you wanted to
hide the scars to fade away the shakeup
you wanted to
why'd you leave the keys up on the table
you wanted to
why i dont think you trust in my self righteous suicide
i cry when angels deserve to die
in my self righteous suicide
i cry when angels deserve to die

father father father father
father into your hands ,i commend my spirit
father into your hands ,why have you forsaken me
in your eyes forsaken me
in your thoughts forsaken me
in your heart forsaken me ohh
trust in my self righteous suicide
i cry when angels deserve to die
in my self righteous suicide
i cry when angels deserve to die

A música das noites na 8 (quando as pernas já não aguentam mais dançar)!

System of a Down

Let Me Go [3 Doors Down]

you love me but you dont know me
This one is from you to me... I know.



In my head there's only you now
This world falls on me
In this world there's real and make believe
And this seems real to me

You love me but you dont know who I am
I'm tore between this life I lead and where I stand
And you love me but you dont know who I am
So let me go
Let me go

I dream ahead to what I hope for
And I turn my back on loving you
How can this love be a good thing
When I know what I'm goin through

In my head there's only you now
This world falls on me
In this world there's real and make believe
And this seems real to me

You love me but you dont know who I am
I'm tore between this life I lead and where I stand
You love me but you dont know who I am
So let me go
Just Let me goo...
Let me go

And no matter how hard I try
I can't escape these things inside I know
I knowww..
When all the pieces fall apart
You will be the only one who knows
Who knows

You love me but you dont know who I am
I'm tore between this life I lead and where I stand
And you love me but you dont know Who I am
So let me go
Just let me go

and you me but you dont
you love me but you dont
you love me but you dont know who I am
and you love me but you dont
you love me but you dont
you love me but you dont know me

3 Doors Down

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Os teus olhos [Magna Tuna Cartola]

É verdade!
Eu estava lá! Eles estão a tocar em cima da ria.
Um modelo diferente para uma música excepcional! (pena o vídeo ser tão curto...mas eu completo o refrão)

Os teus olhos são céu, são céu.
Os teus olhos são céu, são céu.
Os teus olhos são cegos, são tortos...
...mas são meus.


Haunted Home [David Fonseca]


A música com que acordo todos os dias!
Para pensar... A chave do meu mundo. Beijo

You want to drink my soul
'Till your heart is full
What happens when it's full and it splashes?
You've built all these rooftops
And painted them all in blue
If all this set just burns up will you paint the ashes?

Do you really want to see?
Because I'll let you in
With me

You shiver when the wind blows
Through doors that lost their keys
There's too little to rescue, too little to hang on to
I thought that maybe we could try to
Clear and rebuild this haunted home
I'll be glad to help you just tell me what to do

Why don't you tell me what to do?
Maybe you're scared too
I've been here before
Next thing you'll see
You'll feel
So small

I will disappoint you
And I don't care if I do
I belong to those who got shattered, battered
Bruises and scars that I've hidden and you could never heal
This grey house where I come from
Some great love will tear it down
If you no longer love me why should it matter?

Tell me why should it matter?
I can't ask you to stay
I can't find the words to say
Why don't you just leave?

Just leave



ele próprio admite que a música é estranha.
acho que isso explica muita coisa... :)


Intérprete: David Fonseca
Difusão: Live at CC Estúdio 2 - SIC Radical



David Fonseca

Fix You [Coldplay]


I'll fix you. I promise.... I hope.

When you try your best but you don't succeed

When you get what you want but not what you need
When you feel so tired but you can't sleep
Stuck in reverse.

And the tears come streaming down your face
When you loose something you can't replace
When you love someone but it goes to waste
Could it be worse?

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

And high up above or down below
When you're too in love to let it go
But if you never try you'll never know
Just what you're worth

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you

Tears stream, down your face
When you lose something you cannot replace
Tears stream down your face
And I..

Tears stream, down your face
I promise you I will learn from the mistakes
Tears stream down your face
And I..

Lights will guide you home
And ignite your bones
And I will try to fix you.

Coldplay

Matas-me com o teu olhar [UHF]

A minha música favorita de 2005!

Noites frias de marfim
Noites frias ao luar
A conversa já no fim
Matas-me com o teu olhar.
Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

Sabes que esta vida corre
Como a sombra pelo chão
Nada fica, tudo foge
Ouve a voz do coração.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.

São como cubos de gelo
Que eu sinto ao tocar
As palavras têm medo
Matas-me com o teu olhar.

Matas-me com o teu olhar
Matas-me com o teu olhar.
Com o teu olhar.

UHF

Welcome To The Black Parade [My Chemical Romance]


Sem nenhuma razão aparente. Simplesmente porque sim.



When I was a young boy,

My Father took me into the city,
To see a marching band.
He said, "Son when, you grow up,
Would you be the savior of the broken,
The beaten and the damned?"
He said, "Will you defeat them,
Your demons and all the non-believers,
The plans that they have made?
"Because one day, I leave you,
A phantom to lead you in the summer,
To join the black parade."
When I was a young boy,
My father took me into the city
To see a marching band.
He said, "Son, when you grow up,
Would you be the savior of the broken,
the beaten and the damned?"
Sometimes I get the feeling she's watching over me,
And other times I feel like I should go.
When, through it all, the rise and fall,
The bodies in the streets.
And when you're gone we want you all to know,
We'll carry on, we'll carry on.
Though you're dead and gone, believe me,
Your memory will carry on, will carry on,
We'll carry on, we'll carry on
And in my heart I can't contain it,
The anthem won't explain it.
And we will send you reeling from decimated dreams
Your misery and hate will kill us all.
So paint it black and take it back,
Let's shout it loud and clear
Do you fight it to the end?
We hear the call to, to carry on;
We'll carry on.
And though you're dead and gone, believe me,
Your memory will carry on,
We'll carry on
And though you're broken and defeated
Your weary widow marches on.
And on we carry, through the fears
Ooh oh ohhhh
Disappointed faces of your peers,
Ooh oh ohhhh,
Take a look at me, cause I could not care at all;
Do or die, you'll never make me.
Cause the world will never take my heart.
You can try; you'll never break me.
want it all, I'm gonna play this part;
I won't explain or say I'm sorry
I'm not ashamed, I'm gonna show my scar
You're the chair, for all the broken
Listen here, because it's only...
I'm just a man, I'm not a hero!
Just a boy, who's meant to sing this song;
Just a man, I'm not a hero!
I don't care!
We'll carry on, We'll carry on.
And though you're dead and gone, believe me,
Your memory will carry on, will carry on.
And though you're broken and defeated,
Your weary widow marches on,
Do or die, you'll never make me.
Cause the world will never take my heart.
You can try; you'll never break me.
want it all, I'm gonna play this part;
we'll carry on.
Do or die, you'll never make me.
Cause the world will never take my heart.
You can try; you'll never break me.
want it all, I'm gonna play this part;
we'll carry on.

My Chemical Romance