terça-feira, 12 de dezembro de 2006

Não me largues nunca


Segurou-a no momento-chave pela cintura, e implorou-lhe chorando:
- Não, não faças isso. E eu? Como é que eu vou ficar? Olha! Olha para mim…
- De que é que vale? Tu não gostas de mim.
- Como é que sabes?
Um abraço. Não houve beijo, só o tal «big-hug».
Ele pegou-a ao colo. Ela abraçou-se ao pescoço dele.
- Eu matava-me. A sério que sim.
- Não fales mais nisso.
Ela começou também a chorar.
- Não me largues nunca.

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