
- É servido?! – estendeu um whisky ao inspector só por cortesia: a resposta já ele a sabia de outros filmes. Fez-lhe sinal para que se sentasse. Sentaram-se os dois em sofás opostos. A sala parecia agora ainda mais negra. A atmosfera de tensão foi quebrada pelo estilhaçar do copo de Pedro no chão ao receber a notícia.
- Grávida?! Como assim?! Ela disse que não podia ter filhos…
- Lamento imenso, não sei mais o que lhe dizer. Foram estas as informações dadas pelo médico legista e que constam no relatório que nos foi entregue. Pensei que vos interessasse saber…
Há fossos muito grandes, buracos-negros nos quais toda a esperança e vida de um homem se enterram. Naquele instante o futuro de Pedro morrera. Jurara entregar a alma ao diabo por aquele filho. E se já pouca fé tinha, naquele sopro perdera a que lhe restava. Que deus seria aquele que lhe levava o amor e o fruto do amor? Que deus era aquele que negava a vida a duas almas perfeitas? Roubasse-lhe antes a vida a ele para salvação das outras duas.
- Se existisses, matavas-me agora.
- Desculpe, está a falar comigo? – o inspector não percebeu o contexto daquele pedido. Acabou por se despedir à pressa do sujeito. À porta esperava-o outro agente, este fardado.
- Vigie-o bem. Não me admirava nada que se matasse entretanto. Era o que eu faria.
- Grávida?! Como assim?! Ela disse que não podia ter filhos…
- Lamento imenso, não sei mais o que lhe dizer. Foram estas as informações dadas pelo médico legista e que constam no relatório que nos foi entregue. Pensei que vos interessasse saber…
Há fossos muito grandes, buracos-negros nos quais toda a esperança e vida de um homem se enterram. Naquele instante o futuro de Pedro morrera. Jurara entregar a alma ao diabo por aquele filho. E se já pouca fé tinha, naquele sopro perdera a que lhe restava. Que deus seria aquele que lhe levava o amor e o fruto do amor? Que deus era aquele que negava a vida a duas almas perfeitas? Roubasse-lhe antes a vida a ele para salvação das outras duas.
- Se existisses, matavas-me agora.
- Desculpe, está a falar comigo? – o inspector não percebeu o contexto daquele pedido. Acabou por se despedir à pressa do sujeito. À porta esperava-o outro agente, este fardado.
- Vigie-o bem. Não me admirava nada que se matasse entretanto. Era o que eu faria.
1 comentário:
Nnc apreciei mt blogs, mas este esta lindo. Uma obra d arte que acalma e inspira. Q a saga Fu continue.....
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